segunda-feira, 8 de abril de 2013

Morte

"A morte nada é para nós, visto que nos bastamos a nós mesmos; a morte nada é e, quando a morte é, não existimos mais."¹
 Conclui, então, Hadot: "[...]nós não somos mais nós mesmos quando a morte sobrevém. Por que então temer algo que nada tem a ver conosco?"².

1 Epicuro, Carta a Meceneu, §§ 124-125
2 Hadot, Pierre O que é a filosofia antiga? páginas 178-179, Edições Loyola, São Paulo, 2011.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Artigo: em prol da legalização da profissão do criminoso.

 Hoje em dia, nestes tempos ditos pós-modernos, a vida em sociedade está cada vez mais virada de pernas pro ar. Chegamos num tempo em que um assaltante, um assassino, um estelionatário não têm sequer direitos para completarem suas ações.
 Imagine você, saindo de casa para trabalhar no seu emprego normal e, de repente, ser reprimido antes mesmo de chegar a executar suas tarefas. Complicado, não? Pois é isso que está acontecendo com nossos criminosos. Está se tornando moda que as pessoas queiram impedi-los de agirem.
 Ora, o criminoso sai de casa, prepara-se, leva seu equipamento e sai para trabalhar como qualquer outro. É assim que eles conseguem seus sustentos. E as pessoas estão querendo, cada vez mais, dificultá-los.
 Para melhorar a situação, o primeiro passo seria a sindicalização da categoria, para protegê-los de eventuais abusos jurídicos. Juntamente disso, deveria haver legislação quanto ao valor dos atos. Por exemplo, um assaltante não poderia assaltar por menos de um salário mínimo mensal em uma jornada de 44 horas semanais. E deveria ganhar adicional noturno, quando trabalhar à noite. Alguns assaltantes reclamam, inclusive, que está cada vez menos vantajoso assaltar à noite, o que tornaria os dias mais concorridos e, consequentemente, diminuiria o preço dos salários diurnos da categoria.
 Sociólogos e economistas afirmam que, neste tipo de situação, a sociedade não se prestaria mais a pagar pelos serviços pois os mesmos estariam muito caros. Evidentemente, de acordo com Marx, quanto mais pessoas para exercerem uma mesma função, mais baixos serão os salários, que neste caso, são o fruto das ações criminosas.
 É importante, então, levarmos em consideração a ideia da regularização legal da profissão de criminoso, afinal de contas, está virando moda no Brasil as coisas ficarem somente "na bagunça".

Artigo escrito em homenagem ao dia 1° de Abril.